O gigante chinês de telecomunicações Huawei tem a ambição de se tornar marca global conhecida também na produção de celulares, com ajuda, principalmente, da venda de aparelhos de alta qualidade, e não de produtos mais baratos. Dos US$ 35,4 bilhões que o grupo faturou no ano passado, 74% foram negócios de redes de telecomunicação, 22% da venda de celulares e 4% com serviços e consultoria tecnológica a empresas.

A estratégia agora é fazer com que cada uma das divisões represente um terço dos negócios no prazo de cinco a dez anos. Para atingir a meta, a companhia espera se impor no mercado por meio da inovação, disse ao Valor o vice-presidente do departamento de imprensa internacional da Huawei, Roland Sladek.

No mundo, o grupo chinês é o segundo maior em infraestrutura de redes de telecomunicações, atrás apenas da sueca Ericsson. Na área de celular, é o terceiro, depois da Samsung e Apple. Mas, a ambição é de se posicionar melhor do que isso. Sua produção começou há oito anos, porém como marca ‘branca’, destinada a operadores como Vodafone, Deutsche Telekom e outros. Somente há dois anos lançou produtos com sua própria marca, usando, por exemplo, o sistema operacional Android, do Google.