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<h2>Desafio agora é disseminar a percepção de valor dos produtos com a indicação geográfica</h2>
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<div>Por: Joana Colussi</div>
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Com mais de 50 indicações geográficas reconhecidas no país e 59 em análise pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), o desafio agora é popularizar os símbolos de procedência para torná-los familiares aos consumidores. Uma das ideias é criar um selo único para os produtos brasileiros com indicação de origem, a exemplo da União Europeia.

– Seria uma forma de facilitar a identificação nos supermercados, assim como ocorre com os orgânicos – aponta Hulda Oliveira Giesbrecht, analista de inovação e tecnologia do Sebrae Nacional, que apresentou a sugestão ao INPI.

<strong><a href="http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/campo-e-lavoura/noticia/2015/11/indicacoes-geograficas-atestam-exclusividade-de-produtos-4919394.html" target="_blank">Indicações geográficas atestam exclusividade de produtos</a></strong>

Embora o número de pedidos de indicações geográficas tenha aumentado nos últimos anos, o conceito de propriedade industrial de produtos e alimentos ainda é pouco conhecido entre os consumidores, confirma o presidente do INPI, Luiz Otávio Pimentel.

– A disseminação de informações é importante para que o consumidor não seja induzido ao erro – avalia Pimentel, acrescentando que a indicação geográfica não se cria, se reconhece.

Para o presidente do INPI, a percepção de valor de determinado produto por parte do consumidor deverá aumentar à medida que as imagens forem reforçadas. Hoje, indicações geográficas de vinhos, cafés e aguardentes já são citadas em cardápios de restaurantes e em eventos gastronômicos.

No início de 2016, deverão entrar em vigor normas técnicas para facilitar o processo de reconhecimento de indicações geográficas. Uma delas deverá trazer diretrizes detalhadas para orientar grupos de produtores que tiverem interesse em buscar a proteção industrial.

Entre os avanços legais necessários, Hulda aponta a definição de mecanismos de controle dos produtos certificados. Pela legislação atual, a própria associação é responsável por atestar se os produtos seguem critérios de qualidade para serem diferenciados. Na União Europeia, por exemplo, é exigido o controle de uma terceira parte.
<div>Fonte: Zero Hora.</div>
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<div><a href="mailto:?body=http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/campo-e-lavoura/noticia/2015/12/selos-ainda-sao-pouco-conhecidos-dos-consumidores-4919412.html&amp;subject="> </a></div>
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